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Consultor do agronegócio afirma em Live realizada pela Copacol, que o Brasil pode sair grande desta crise


05/06/2020

Consultor do agronegócio afirma em Live realizada pela Copacol, que o Brasil pode sair grande desta crise

O agronegócio brasileiro tende a conquistar novos espaços no mercado internacional, devido a crescente demanda por alimentos, sobretudo da China.

O país que enfrentou os primeiros focos de coronavírus no mundo precisará rever os protocolos sanitários pós-pandemia e necessitará da produtividade de outros países sobretudo o brasil para garantir o sustento da população.

Por sua vez, o brasil vem batendo recordes de exportação e demonstrando o exemplar trabalho sanitário.

O panorama é do especialista em agronegócios no Brasil, Alexandre Mendonça de Barros, um dos principais consultores em projetos nas áreas de análises macroeconômicas na agropecuária e na agricultura nacional, que participou sexta-feira, 5, da primeira live realizada pela Copacol, transmitida pelo canal oficial no Youtube.

O engenheiro agrônomo e gerente de insumos da Copacol, Fernando Fávero, mediou a live levando ao convidado os questionamentos feitos em tempo real pelos cooperados.

O Brasil terá duas possibilidades: ofertar carnes ou grãos abrindo uma grande lacuna para negociações, que deve ser conquistada pelo governo brasileiro.

“Os chineses poderão produzir mais carne para depender menos das importações. se for esse o caminho, eles precisarão mais de soja o Brasil poderá fornecer grãos para ração”, diz Barros, que argumenta na necessidade de uma visão estratégica do nosso país.

“Podemos ofertar mais soja, mas com a condição de a china comprar mais carne. o governo chinês tem que ter confiança que não vamos falhar. o povo chinês está avaliando esse momento. o Brasil pode sair grande desta crise”, afirma.

A carne suína é a mais consumida na china, mas em função da peste africana que atingiu os animais outras proteínas tiveram que ser importadas, como frango e peixe. para a retomada dos planteis, os chineses tendem a importar 35 milhões de toneladas de soja a mais.

“O alimento antes dos suínos era muito precário, em estruturas improvisadas. só metade dos suínos chineses se alimentava de ração isso deve mudar. para a transformação sanitária, a china precisará mudar os padrões sanitários”, explica barros.


Os Estados Unidos estão com uma safra milho recorde encaminhada, frente ao brasil que tende a enfrentar redução devido estiagem. com a alta demanda internacional por soja, com negociações intensas sobretudo o brasileiro que tem aproveitado a alta taxa cambial os estoques merecem a atenção.

“Se esse ritmo continuar, o estoque de soja será baixo isso exige atenção do mercado interno”.

Covid-19

O Brasil seguiu um caminho exemplar, segundo barros, nos cuidados contra o Covid-19 sobretudo pelo setor do agronegócio: enquanto os Estados Unidos precisaram paralisar frigoríficos de maneira intensa e a Europa suspendeu o trabalho rural, o Brasil consegue manter o trabalho redobrando todos os protocolos de segurança com os colaboradores.

“No Brasil é louvável a situação dá orgulho esse cuidado com os protocolos. estamos vendo a importância do rigor seguido que deve continuar. a doença demora, mas chega”, alerta barros.

Taxa cambial

Os altos valores de negociação da saca de soja e milho também estiveram em discussão. em maio a soja chegou a R$ 100 e o milho R$ 55. Barros explica que o bom preço se deve apenas a taxa cambial, alterada frente a Covid-19 no mundo e no Brasil devido conflitos políticos.

“O milho tem o menor preço nos últimos 14 anos a produção americana é a maior do mundo. a soja também tem o valor mais baixo. a alta que tivemos se deve apenas ao câmbio”. Ele ressalta que o momento é de o produtor avaliar o custo de produção e ser cauteloso nas negociações. “Se comprar insumos, faça uma proteção, é um ano para ser conservador na relação de troca. Vamos viver muita volatilidade cambial neste ano, tem muitas incertezas pela frente, aproveitem o ciclo bom, com bons resultados e boa relação de troca”.


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