O Dia Mundial da Saúde Digestiva é comemorado, 29 de maio.
A data tem como principal objetivo aumentar a conscientização e prevenção sobre doenças gastrointestinais.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, o câncer gástrico ou câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quinto entre as mulheres.
A faixa etária de maior ocorrência da doença é após os 50 anos, sendo que 60% dos casos ocorrem após essa idade.
As estimativas de casos conforme o INCA, é que neste ano alcance 13.360 homens e 7.870 mulheres.
A doença não tem sintomas específicos, e na maioria das vezes é assintomática nos estágios iniciais.
O médico cirurgião oncológico do Hospital do Câncer Uopeccan de Cascavel, Júlio Cesar Zanini, alerta a população alguns sintomas genéricos que indicam a suspeita da doença, “desconforto abdominal, dispepsia (má digestão), náuseas, vômitos, epigastralgia (dor no estômago), emagrecimento e inapetência (perda do apetite). Em casos avançados os sintomas são vômitos persistentes, intolerância alimentar, emagrecimento importante e distensão abdominal”.
O oncologista ressalta que existem fatores para prevenir o câncer gástrico, por exemplo, uma alimentação saudável, atividades físicas, evitar a obesidade, evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas, evitar excesso de alimentos salgados ou preservados em sal e não fumar.
Diagnóstico/ Tratamento:
O principal exame para diagnóstico do câncer gástrico é a endoscopia, “através desse exame é possível visualizar a lesão, bem como fazer a biópsia é necessária para o diagnóstico. Outros exames complementares feitos são as tomografias para avaliar a extensão da doença”, explica cirurgião oncológico, Júlio Cesar Zanini.
Segundo o médico, o tratamento do câncer de estômago é complexo e depende da classificação do estágio da doença e das condições clínicas do paciente. Podendo haver três modalidades terapêuticas, cirurgia, quimioterapia e radioterapia, isolados ou associados. Entre os tratamentos a cirurgia é o principal, fazendo parte de todos os tratamentos com intuito curativo.
5 hábitos para cuidar da saúde do intestino, o nosso segundo cérebro
1 – Evitar o consumo de bebida alcoólica e cigarro (eletrônicos também)
O álcool em excesso e o fumo são vilões para a saúde em geral. O consumo excessivo de bebida alcoólica pode causar sangramentos, vômitos e sintomas de refluxo (azia, dores na parte superior do abdome) e outras lesões e inflamações em todo o aparelho digestivo, como esôfago e estômago.
Já o cigarro, aumenta as chances de câncer de boca, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, cólon e reto. Além disso, ele contribui para várias doenças, como refluxo gastroesofágico, úlceras e algumas doenças do fígado, entre diversas outras.
2 – Diminuir o consumo de carnes vermelhas e embutidos
Carne vermelha, salsichas, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame são alguns dos alimentos que, quando consumidos em excesso, podem causar doenças e até câncer no sistema digestivo como um todo. O ideal é alternar o consumo de proteínas de origem animal e vegetal.
3 – Beber muita água
A água é vital para a manutenção da saúde dos órgãos e sistemas. Além de ajudar a eliminar toxinas, ela lubrifica as paredes intestinais e contribui para a formação do bolo fecal, garantindo uma passagem livre das fezes até a evacuação. É indicado o consumo mínimo de dois litros de água por dia para hidratar o organismo e auxiliar em todos os processos do corpo.
4 – Aumentar o consumo de fibras e alimentos naturais
Segundo estudo publicado pela revista americana Immunity, as hortaliças brássicas, como brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas e repolho auxiliam no desempenho intestinal e ajudam a evitar inflamações que podem causar o câncer. A ingestão diária de fibras recomendada é de 25 a 30g e as frutas e verduras devem estar presentes em porções de 2,5 xícaras.
5 – Praticar atividade física
Dentre todos os benefícios para o corpo e mente, em geral, a atividade física regular auxilia na movimentação dos intestinos, acelerando o trânsito, reduzindo a distensão abdominal e o desconforto da formação de gases. O recomendado para adultos é 150 minutos por semana de exercício aeróbico moderado a intenso ou 75 minutos em alta intensidade ou a combinação dos dois, preferencialmente divididos ao longo da semana.
Crianças de até cinco anos devem ser fisicamente ativas e se mover ao longo do dia (cerca de 3 horas diárias). Dos 5 aos 18 anos é indicado praticar, pelo menos, 60 minutos por dia de atividade física moderada a intensa, sendo a maioria exercícios aeróbicos.
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