Quadrilha de roubo de caminhonetes investigava vítimas antes de cometer os crimes

Bando elaborava plano de ataque após identificar rotina dos donos de caminhonetes

O Bpfron (Batalhão de Polícia da Fronteira) repassou detalhes sobre a operação Faetonte 2 que investiga roubos de caminhonetes em Marechal Cândido Rondon e região.

Durante os cumprimentos de mandados das equipes neste sábado (16), em Toledo, dois suspeitos de integrar a quadrilha entraram em confronto com as equipes da Rotam que prestavam apoio a operação e morreram antes da chegada do socorro médico.

A investigação de roubos de caminhonetes começou em junho de 2019, quando uma família foi rendida e os criminosos fugiram com a Hyundai. Em 2020, a inteligência identificou em 20 dias três crimes extremamente parecidos com do ano passado e então identificaram a quadrilha.

Os bandidos roubaram duas Hillux e uma Ranger e nos três assaltos as famílias eram violentadas pelos criminosos. Os carros tinham o mesmo destino: o Paraguai. Em sua maioria, os reféns só eram libertados após os criminosos ultrapassarem a divisa com o país vizinho e conseguir o dinheiro pela venda do automóvel.

O bando se organizava para identificar os alvos, cuidar da rotina das vítimas e então montar o plano para elaboração do crime.

Ao longo da Operação, os militares cumpriram sete mandados de busca e apreensão, seis pessoas foram presas em flagrante e duas morreram em confronto.

Nas casas vasculhadas, as equipes encontraram cinco armas de fogo, entre elas revólveres e pistolas, porções de drogas - cocaína e maconha, e também alguns eletrônicos que foram furtados na casa das vítimas.

A operação ainda está à procura de outros integrantes da quadrilha e não tem prazo determinado para finalizar. Fonte Catve.