Esse ano a estiagem chegou mais cedo a Cascavel. Se em 2019 o assunto rodízio de água só começou a ser discutido a partir de setembro, em 2020 ele já surgiu nas reuniões da Sanepar.
Os rios que abastecem a cidade, Cascavel, Saltinho e Peroba, estão com os níveis 30% abaixo do normal. Com isso foi preciso novamente pedir socorro ao Lago Municipal. 40% do registro que fica no cartão postal de Cascavel está aberto.
Em 2017 e 2018 a media de chuvas na região, de janeiro a maio, foi de 715 milímetros de chuva. Ano passado o resultado no mesmo período já não foi bom e, em 2020 pior ainda, só choveu 370 milímetros, menor volume desde 2004.
Como as temperaturas estão mais baixas nos últimos dias o consumo de água em Cascavel diminui. Essa redução trouxe de volta a normalidade para os reservatórios da companhia de abastecimento. Todos apresentam um cenário positivo.
O uso racional de água é a única forma de evitar um rodízio, que apesar de estar na pauta diária das reuniões da Sanepar, não tem, por hora, previsão de ser implantado.
As previsões, no entanto, não são animadoras. Estudos apontam que a estiagem no Paraná, ou seja, sem chuvas significativas, pode se estender até setembro.
O Governo do Estado decidiu criar um grupo de trabalho que irá propor a regulamentação de critérios para o uso racional e de reuso da água em todo o território paranaense.
Nas áreas rurais da região Oeste a situação está bem crítica e no interior de cidades como Lindoeste e Santa Tereza o abastecimento com o caminhão-pipa da Sanepar está sendo providenciado.
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