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Dra. Amanda Menk reforça sintomas e cuidados da covid-19
O surto da doença de Coronavírus (COVID-19), na área de Wuhan, na China, evoluiu rapidamente em uma crise de saúde pública e se espalhou para muitas partes do mundo. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a disseminação desenfreada e sua doença associada, a COVID-19, uma emergência de saúde pública e com alta taxa de mortalidade de 3,4%.
De acordo com dados levantados até 10/04/2020 existem mais de 1,5 milhão de casos confirmados e mais de 100.000 mortes em todo o planeta e esse número continua aumentando. Portanto, devemos saber sobre as medidas de prevenção à contaminação ao vírus, saber identificar os sinais e sintomas clínicos da doença, para evitarmos a contaminação e propagação da mesma.
Quais são os sintomas?
Pacientes contaminados pelo coronavírus geralmente apresentam sintomas clínicos de febre, tosse seca, dores musculares, náuseas e diarréia. Além desses sintomas outras manifestações tem se apresentado como perda de paladar e olfato. Os sintomas mais graves manifestam-se com pneumonia e síndrome respiratória aguda. Cerca de 80% desses pacientes tem apenas sintomas leves que se assemelham a sintomas de gripes comuns, que podem a levar a um aumento de casos não diagnosticados.
Embora o coronavírus ser altamente transmissível quando os pacientes são mais sintomáticos, é importante ressaltar que os pacientes sem sintomas ou com sintomas leves também transmitem o vírus. Isso acontece porque o período de incubação do vírus pode variar de 0 a 24 dias, portanto a transmissão pode acontecer antes que qualquer sintoma apareça.
As vias de transmissão acontecem através de gotículas de saliva produzidas pela fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada, que são transportadas pelo ar ou ficam em alguma superfície. Assim, desinfetar objetos e superfícies e lavar as mãos é essencial para interromper a propagação do vírus. Isto é enfatizado porque as pessoas tocam em média 23 vezes, por hora, na boca, olhos ou nariz, contaminando as respectivas mucosas. Outra forma de transmissão é pelas fezes dos pacientes contaminados.
Estudos demonstraram que a concentração do vírus na saliva é alta nos pacientes contaminados. Por isso o uso de máscaras se faz necessário, impedindo a emissão de gotículas de saliva no ar ou em superfícies, evitando a contaminação e a propagação da COVID-19. Segundo estudo publicado, as máscaras profissionais e caseiras reduzem a exposição às infecções respiratórias entre a população geral. O uso das máscaras reduz significativamente a transmissão não somente do coronavírus, mas também de outros vírus como a gripe H1N1.
Não devemos esquecer que para prevenir o contágio precisamos também:
1 - Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel.
2 - Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
3 - Evitar aglomerações se estiver doente.
4 - Manter os ambientes bem ventilados.
5 - Não compartilhar objetos pessoais e por último
6 - USAR MÁSCARA AO SAIR DE CASA.
Fonte:
Ather, A; Patel B; Ruparel NB; Coronavirus Disease 19 (COVID-19): Implications for Clinical Dental Care; Joe; 2020 https://doi.org/10.1016/j.journ.220.03.008
