Os dirigentes de Itaipu Binacional, general Joaquim Luna e Silva, e da Amop, Junior Weiller, discutiram na tarde desta sexta-feira (5), em Foz do Iguaçu, iniciativas que as instituições desenvolvem em parceria e reforçaram o canal de diálogo entre ambas.
Weiller recebeu de Luna e Silva a confirmação de que não haverá interrupção de investimentos da empresa em projetos estruturantes na região Oeste. Pelo contrário, a Binacional possui planos ainda maiores de priorizar ações na área territorial onde ela está localizada e também em seu entorno.
“O diálogo resultou em planos de integração ainda mais amplos, com foco nas questões que dizem respeito a ações estruturantes, tais como aquelas já estão em curso, que são obras de pavimentação urbana e rural, desassoreamento de rios, recuperação de nascentes, programas ambientais e outros. E também sobre o problema da segurança pública na região de fronteira”, disse o presidente da Amop.
Assuntos macrorregionais como a segunda ponte ligando o Brasil ao Paraguai, o processo de desapropriação de áreas para construção do Aeroporto Regional do Oeste, ampliação de ramais da Ferroeste, a questão do pedágio, o impasse sobre terras agriculturáveis reivindicadas por instituições que defendem indígenas, a reabertura da Estrada do Colono e demais assuntos da pauta estratégica regional estiveram no foco.
Luna e Silva afirmou que, em um primeiro momento, sua atuação esteve mais direcionada na elaboração de um diagnóstico sobre a situação da empresa, e agora, em que os dados já estão sistematizados, ele volta suas atenções para as relações interinstitucionais, entre elas a parceria com a entidade municipalista.
O diretor-geral brasileiro afirmou ainda que uma das medidas recentemente adotadas é a reavaliação de gastos, com foco em priorizar necessidades mais emergenciais, em detrimento de ações de impacto de menor proporção. “Nossa finalidade é melhorar a qualidade da despesa, para organizar melhor os investimentos”, disse o general.
Nos próximos dias, Itaipu Binacional iniciará as obras da segunda ponte internacional ligando o Brasil ao Paraguai, que ligará as cidades de Foz do Iguaçu e Porto Franco. A obra vai sair do papel em tempo recorde porque a usina fez o dever de casa, cortando despesas e focalizando em obras de maior alcance e resultado.
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