Armas são apreendidas pela operação Gun Express

A Polícia Federal, em coletiva de imprensa, apresentou na manhã de quinta-feira (5), o resultado da Operação Gun Express, no combate contra o tráfico internacional de armas de fogo, acessórios e munições.

Cerca de 310 policiais federais participaram da operação, cumprindo 62 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva, nos estados do Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Segundo o que foi apurado pela investigação, que teve início no primeiro semestre de 2018, as armas de fogo eram enviadas pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais.

As primeiras remessas foram apreendidas em uma agência dos Correios de Foz do Iguaçu. As armas entravam no Brasil, através da fronteira com o Paraguai, país que também servia como local de compra dos equipamentos por parte dos criminosos brasileiros.

A Polícia Federal estima que o grupo criminoso atuava desde 2006, movimentando cerca de R$ 2 milhões para a compra das armas de fogo. Boa parte do armamento apreendido é ilegal no Brasil e com grande poder de fogo.

Todos os 28 presos da Operação Gun Express, eram suspeitos de crimes cometidos no Brasil e acumulavam passagens pelo setor policial, desde crimes leves até os mais graves, como sequestro por exemplo.

A operação deve contar com uma segunda fase, em trabalho conjunto com as forças policias do Paraguai, para identificar e prender os comerciantes das armas. O nome da operação, vem do método de entrega dos objetos, fazendo menção ao rápido serviço e qualidade.