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Coronavírus fará do agronegócio uma gigantesca agrosaúde


03/03/2020

Coronavírus fará do agronegócio uma gigantesca agrosaúde

Tejon em entrevista com Firmino Cordeiro, diretor geral da Associação Nacional de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP)


Em conversa com especialistas do agro, na Europa, José Luiz Tejon fez uma constatação, que a epidemia da “rota das sedas”, como registra Nuno Caetano (Vida Econômica), surgiu do mercado de alimentos e animais vivos em Wuhan.

E se já vivíamos uma era de desconfiança no agribusiness mundial, como em Harvard o próprio prof. Ray Goldberg constatava, será doravante declarada uma verdadeira guerra sobre a sanidade dos alimentos.

O lado negócio do agro terá rigores inimagináveis de compliance e obrigações com protocolos sobre rastreabilidade. O que será considerado um alimento saudável? A palavra passa a ser “depende”. Depende de como foi feito, onde, quem fez, qual processo acompanhou esse alimento desde sua pré-originação até o consumidor.

E ciência passa a fazer parte da consciência do que se come. Logo, a semente, o fertilizante, os nutrientes, o agrotóxico ou biodefensivo, as máquinas agrícolas e o bem-estar animal entram no jogo e ficam expostos a toda uma sociedade leiga em tecnologias.

Então falamos aqui em Lisboa, numa entrevista ao lado do diretor geral da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Firmino Cordeiro, que agronegócio será rebatizado: vai virar agrosaúde. A saúde no contexto amplo da palavra, incluindo terra, rios e mares, saúde vegetal, animal. Saúde assegurada no processamento, transporte, distribuição. Saúde comunicada e percebida para o consumidor final, incluindo educação nutricional. E saúde das produtoras e produtores rurais, os gestores de seus microbiomas.

Os impactos da qualidade sanitária de alimentos impactam, além da saúde humana, as suas consequências. Coronavírus, nascido de um mercado sem rigor sanitário, termina por exemplo a afetar a venda de iPhones de uma Apple, fazendo suas ações caírem 5% na semana passada. Todos os mercados planetários estão afetados.

A causa? Falta de rigor sanitário com alimentos. Viveremos uma era antes coronavírus, pós Covid 19. Vamos ver o agronegócio virar uma gigantesca agrosaúde. Negócio nem no agro e nem na maçã Apple dos iPhones. E notem bem: a comida tem que ser saudável para todos. Não se trata mais apenas de uma questão de segmentação de consumidores. Os pobres planetários se não comerem saudavelmente podem contaminar os mais ricos e abastados e toda a economia do planeta. A desigualdade, pelo menos na alimentação, precisará acabar.

A Hora do Agronegócio, hora de agrosaúde para todos.

José Luiz Tejon para Jovem Pan.

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