A Colheita avança mais rápido do que mesmo período do ano passado (33% contra 10%) e perda de produção, até o momento, é de 14% (3 milhões de toneladas). Já a segunda safra de milho semeada mais cedo eleva a expectativa de altas produtividades no estado
Os trabalhos de colheita da soja no Paraná estão muito adiantados com relação à última safra.
Até o momento, cerca de 33% do total da área cultivada já foi colhida, no ano passado esse número chegava, no máximo, a 10%. Esse avanço se dá pelo começo de ciclo muito bom, com grandes chuvas em setembro e outubro, que propiciou o plantio mais cedo, e pela estiagem que atingiu grandes áreas do estado de novembro em diante.
Essas adversidades climáticas com falta de chuva e altas temperaturas levaram o Deral (Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná) a estimar a queda na estimativa de produção de soja em 14%, o que representa 3 milhões de toneladas, ficando no patamar das 16,8 milhões de toneladas.
“O clima ainda influi na produção do Paraná, tivemos há 10 dias atrás temperaturas muito altas e ainda uma questão de chuvas esparsas, principalmente na região Norte. Apesar de o clima ter melhorado no mês de janeiro, essas regiões da parte norte sentem ainda um pouco desse clima quente e seco. Provavelmente vamos ter alguma alteração nesses números, só com o andamento da colheita é que os produtores e técnicos conseguem avalizar com certeza qual é o tamanho dessa influência do clima”, diz Marcelo Garrido Moreira, economista do Deral.
A antecipação da colheita da soja propiciou aos produtores paranaense também adiantar os trabalhos de plantio do milho safrinha. Neste mesmo período do ano passado apenas 10% da área de milho estava plantada, índice que saltou para 47% nesta atual safra.
“Essa antecipação ajuda não só na questão da produtividade, mas também dá um alivio na questão do frio, já que consegue-se colher antes de qualquer possibilidade de problema com inverno mais rigoroso e situação de geadas”, comenta Moreira.
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