Ídolo no clube, Alessandro Mori Nunes, natural de Assis Chateaubriand, agora tem outras responsabilidades no Timão: seguindo o caminho do "chefe" Edu Gaspar, o ex-lateral agora comanda de fora dos gramados a categoria de base do Corinthians. Cabe a ele liderar o projeto de integração entre a base e o time profissional, processo que deve ser coroado pela construção do CT da base. Porém, não é só a infraestrutura que deve mudar.
Em entrevista à ESPN, o antigo capitão corinthiano falou sobre a estratégia de captação de talentos e do processo de profissionalização da base. Para Alessandro, um dos pontos a serem revistos é o empréstimo de jogadores e as parcerias.
Um dos motivos é a distância dos jogadores da comissão técnica do elenco profissional: "Não acho que seja bom, porque dificilmente eles jogam e têm condições de voltar, porque aqui eles são observados sempre, tem toda nossa equipe que acompanha esse atleta, mas quando vão para fora é complicado de acompanhar porque o dia a dia do futebol é muito cheio", falou.
Outra alternativa para a base, o Flamengo de Guarulhos, também não agrada Alessandro. Para ele, a disputa na série A-3 é desgastante para os jovens atletas: "Ela é muito curta e muito dura para esses caras muito jovens , que irão enfrentar jogadores maduros com mais de 27 anos ou até mesmo veteranos, caras bem cascudos, não sei se é o ideal. Nós vamos discutir muito mais sobre isso e encontrar um caminho para os jogadores que têm qualidade".