Cerca de 1milhão de estudantes da rede estadual de ensino iniciam nesta segunda-feira (29) as aulas do ano letivo de 2016 nos 2,1 mil colégios estaduais. "Esperamos que este ano seja muito proveitoso para todos os nossos estudantes. Estamos trabalhando pela qualidade da educação no Paraná, inclusive estudando abertura de concursos públicos para professores e funcionários da educação", disse a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres.
Muitos estudantes terminaram apenas neste mês a reposição do ano letivo de 2015, devido às paralisações de professores no ano passado. Por isso, em 60% das escolas as aulas foram retomadas em 1º de fevereiro, para que o calendário de 2015 fosse cumprido. A secretária lembra que os calendários de reposição foram elaborados de acordo com as demandas de cada região, com apoio dos 32 Núcleos Regionais de Educação, já que durante as greves algumas escolas continuaram funcionando normal ou parcialmente.
LOGÍSTICA - A Secretaria de Estado da Educação começou a distribuição da merenda e os valores para transporte escolar também já estão reservados. As escolas começaram a receber, na última segunda-feira (22), a primeira remessa de alimentos para a merenda escolar. São mais de duas toneladas de alimentos não perecíveis. O investimento é de cerca R$ 9 milhões. A partir do dia 29, quando inicia o ano letivo, as unidades escolares receberão a primeira remessa de carnes de frango, bovina, suína e filé de peixe.
Nesta primeira remessa dos alimentos não perecíveis serão entregues diversos itens, como açúcar, arroz, cereais, biscoito, chá, ervilha, milho verde, feijão, macarrão. Os alimentos devem suprir 43 dias letivos. Os lotes de merenda são distribuídos ao longo do ano, por regiões. Para este ano, serão destinados R$ 100 milhões para a aquisição de alimentos da merenda.
Já o transporte escolar é realizado pelos municípios, que recebem recursos do governo estadual. A previsão para este ano é de R$ 104 milhões, já incluída a cota extra de R$ 9 milhões para custear o transporte durante o período de reposição. As duas cotas extras para 2015 e 2016 (cada uma no valor de R$ 9 milhões), autorizadas pelo governo do Estado, foram solicitadas no ano passado pelos prefeitos, para fazer frente às despesas extras.