Após cortes feitos pela secretaria de saúde de Cafelândia, em terapias ocupacionais, que atendem crianças com autismo, TDH, síndrome de Tourette entre outros transtornos, alguns pais publicaram nas suas redes sociais cobranças e explicações sobre os cortes, tema que também entrou em discussão na última sessão da Câmara dos vereadores, desta segunda-feira dia 15.
Além das crianças as terapias ocupacionais também atendem paciente idosos, que terão prejudicadas a sua mobilidade e qualidade de vida.
Em postagem feita na sua Página do Facebook, Luana Potolan, escreveu que os cortes nas terapias serão uma regressão, para a sua filha que faz tratamento da síndrome de Tourette. Veja a sua postagem na integra:
“Cecília tem síndrome de Tourette e era atendida no posto de saúde pela TO Meires, teve um ótimo desempenho durante o período atendido, porém agora está sem vaga, foi para o final da fila, o que significa que até conseguir ser atendida novamente já terá regredido tudo o que tinha começado a dar resultado, no caso da Cecília sempre foi atendida de forma individual, e obteve-se bom atendimento e evolução. Dentro da TO pode-se haver atendimentos em grupo, é uma tentativa em casos específicos de trabalhar a socialização e outros aspectos avaliados pela terapeuta. Quem tem filhos atípicos sabem o quanto é importante e de grande valia no desempenho da criança as terapias, e o quanto é custoso pagar. E muitas coisas o plano de saúde não cobre e a grande maioria se quer consegue pagar o plano”, desabafa a mãe Luana Potolan.
Claudia Skura Czerniak, outra mãe que está preocupada com o tratamento de autismo do seu filho Ricardo de 11 anos, que tem o autismo nível três, sabe dos prejuízos que estes cortes feitos pela prefeitura de Cafelândia vai gerar para o seu filho.
“Será uma regressão para o meu filho e as demais crianças de Cafelândia, que dependem desta terapia para ter uma vida social e uma melhor qualidade de vida, ele estava muito bem e ficando mais independente com as atividades do dia a dia como vestir roupas e comer, tirar essa terapia será uma regressão muito forte para ele e as crianças que mais precisam”, afirma Claudia.
Segundo informações repassadas eram uma média de 240 atendimentos por mês e com os cortes da secretária de saúde de Cafelândia, Josiane Jeske, os atendimentos vão cair pela metade.
Alguns pacientes também reclamam da dificuldade para liberação de exames como tomografias entre outros.
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