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Falecido arcebispo também foi citado em denúncias de assédio em Cascavel


25/08/2025

Falecido arcebispo também foi citado em denúncias de assédio em Cascavel

Algumas vítimas de abuso envolvendo um padre em Cascavel teriam assinado acordos para que os casos não fossem divulgados. Um dos documentos, foi assinado em 2011, com o nome da vítima protegido pela reportagem.

No documento, a pessoa declara que considera o caso encerrado, após ter informado o ocorrido aos superiores: primeiro ao reitor da filosofia, padre Emerson Detoni, à psicóloga Dulcineia de Francisco Beltrão, ao então arcebispo de Cascavel, Dom Mauro Aparecido dos Santos, e, a pedido deste, também ao atual reitor, padre Antonio Alilson Aurélio.

O acordo evidencia a prática, já apontada em outros casos no país, de firmar documentos que limitam a divulgação de denúncias de abuso dentro da Igreja. Especialistas em direito e proteção à criança e ao adolescente apontam que tais acordos não eximem os envolvidos da responsabilidade criminal e podem configurar tentativa de ocultação de crimes.

Além disso, uma das pessoas ouvidas relatou durante o seu depoimento, situações de abuso também cometidas pelo falecido arcebispo Dom Mauro Aparecido dos Santos, entre os anos de 2012 e 2013.

Ele afirmou que o falecido arcebispo pedia que os seminaristas deitassem em seu colo e, em seguida, os acariciava.

O arcebispo também teria acobertado o assunto na época em que os casos foram levados para a igreja.

Diante das novas informações divulgadas pelo Nucria, o atual arcebispo de Cascavel, Dom José Mário, se pronunciou sobre o caso. Ele afirma que a igreja reage com muito sofrimento perante a situação. "Mas é o desejo sincero da igreja de que a verdade venha à tona. Se o padre, de fato, cometeu delito, ele deve responder por isso", comentou.

Arcebispo se pronuncia após prisão de padre na operação "Lobo em Pele de Cordeiro"

A assessoria da igreja católica foi questionada sobre a denúncia envolvendo o falecido arcebispo Dom Mauro, mas eles informaram que não têm informações sobre a denúncia e que, neste momento, só vai se manifestar sobre a prisão do padre.

O Arcebispo Metropolitano de Cascavel, Dom José Mário Scalon Angonese, se pronunciou sobre as acusações envolvendo um padre da diocese, reforçando que a Igreja busca a verdade e o cumprimento da justiça.

Segundo Dom José Mário, "O desejo sincero da Igreja é que a verdade venha à tona. Se o padre de fato cometeu o delito, ele deve responder por isso". O arcebispo destacou que, desde sua chegada a Cascavel, trabalhou com todos os presbíteros o Código de Conduta da Igreja, e que acusações desse tipo "Não são aceitas nem aprovadas, e o desejo da Igreja é que a justiça seja feita".

O bispo explicou que só pode agir mediante denúncia formal. Assim que recebeu a denúncia, ela se tornou oficial e foram adotados os encaminhamentos previstos pelo direito canônico: "Suspendemos o padre e abrimos um processo de investigação, que já está em andamento. Temos um prazo de 90 dias na diocese, e depois o caso é encaminhado à Congregação para a Doutrina da Fé e do Clero, em Roma, onde será julgado. Se confirmada a pedofilia, a decisão é clara: demissão do estado clerical, deixando de ser padre".

Dom José Mário também comentou sobre a transferência de padres, que segundo ele é prática comum na Igreja: "As transferências são normais desde a origem da Igreja. Experiência mostra que os melhores resultados nos trabalhos pastorais ocorrem em períodos de 5 a 7 anos. O padre em questão já estava há 9 anos na paróquia, passando do período ideal, e por isso foi decidido que assumisse outra paróquia".

Sobre as vítimas e suas famílias, o arcebispo afirmou: "Como se trata de um membro da Igreja, o nosso zelo deve ser ainda maior por ajudar as pessoas e as famílias a superarem esses momentos de dor. Quanto às possíveis vítimas, não só de padres, mas de todas as pessoas que sofrem abuso, a Igreja tem atitude de auxílio, ajudando a superar dificuldades, curar feridas e acompanhar essas pessoas".

Ele reforçou que a conduta de um padre não pode prejudicar toda a classe clerical: "Nossa arquidiocese tem 74 padres, homens muito bons, justos. Um deles, infelizmente, deu problema, mas os outros são dedicados. Não seria justo que todos pagassem o preço por um que se desviou do caminho".

Dom José Mário pediu que a comunidade católica continue orando pela Igreja e por seus padres e enfatizou a importância de denúncias formais em casos de conduta inadequada. "Se eventualmente tiver algum comportamento equivocado de qualquer um dos presbíteros ou diáconos, por favor, ofereçam-nos a denúncia e nós vamos acolher".

O pronunciamento foi enviado à imprensa, mas não faz menção às denúncias envolvendo o arcebispo já falecido de Cascavel.



Fonte Catve.


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