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Rozane Dal Molin Pitol recebe Título de Cidadã Honorária do Paraná


22/08/2025

Rozane Dal Molin Pitol recebe Título de Cidadã Honorária do Paraná

Uma vida dedicada a educação, ao bem-estar social e a valorização profissional: assim pode ser resumida a trajetória da mais nova Cidadã Honorária do Paraná, Rozane Maria Dal Molin Pitol, 68, homenageada em sessão solene realizada em Cafelândia pela Alep (Assembleia Legislativa do Paraná). O evento reuniu autoridades políticas, familiares e amigos marcando o momento que reconhece o trabalho realizado pela educadora por mais de cinco décadas na cidade que atualmente possui um dos melhores índices educacionais do estado.

Após deixar o Rio Grande do Sul, Rozane chegou ao Oeste do Paraná em 1974 e iniciou a carreira voltada ao avanço da qualidade de vida das famílias por meio do acesso à educação pública de qualidade. Enquanto professora, estimulou o aprendizado da Matemática, respeitando o desenvolvimento de cada aluno. Ao ser nomeada secretária de Educação, tornou a educação infantil um exemplo, por meio da valorização dos profissionais, garantindo equiparação salarial à categoria; buscou qualificação técnica dos professores e demais servidores; realizou importantes investimentos nas estruturas educacionais, com ampliações de salas de aula e aquisição de estruturas, como o Cmei (Centro Municipal de Educação Infantil) João XXIII. “Escolas e estudos: tudo me levou a ser professora. Colégio das Irmãs, Ensino Fundamental e Ginásio. No ensino médio, o primeiro ano em Sapupema, técnico em agricultura. Do segundo ano em diante, vindo a residir em Cafelândia, na época distrito de Cascavel. Residindo aqui tornou-se mais fácil frequentar as aulas em Corbélia, onde cursei o Magistério. Prestes a me formar, no último ano, nasceu Ranieli, hoje casado com a Carla, que trouxeram ao mundo meus dois primeiros netos: Eduarda e Gustavo. Logo após terminar o Magistério, prestei vestibular em Cascavel, na Fecivel, onde cursei Ciências e apostilamento em Matemática. Enquanto cursava a faculdade, nasceu o Rangel, hoje casado com a Marina, que também nos deram mais dois netos: Matheus e Arthur. E assim eu segui o meu destino, dividida entre os cuidados de casa e da atuação escolar”, compartilhou a mais nova Cidadã Honorária do Paraná durante discurso realizado em sessão solene.

Rozane participou da implantação de projetos educacionais, como o Minha Escola, Meu Porto Seguro, protegendo as crianças contra a violência. Também desenvolveu ações de visitas técnicas com estudantes que, por meio da Secretaria de Educação, puderam conhecer o litoral paranaense e as Cataratas do Iguaçu: importantes pontos turísticos do estado.

A homenagem é resultado de uma preposição do deputado estadual Oziel Luiz, Batatinha, por meio da aprovação da Lei 22.410 de 9 de maio de 2025, assinada pelo governador do Estado, Ratinho Junior. “Esse título que me é concedido, não é só meu. Ele é da minha equipe da Secretaria de Educação e Cultura, dos professores e professoras que nunca desistiram, dos estudantes que confiaram, dos pais, das merendeiras, dos motoristas e de todos que acreditaram que o futuro começa na escola e que a educação feita com amor é capaz de mover montanhas. Agradeço a todos, ao deputado Batatinha que realizou essa homenagem e aos demais parlamentares que aprovaram o título a mim concedido, de Cidadã Honorária do Paraná”, agradeceu Rozane.

OS PRIMEIROS PASSOS

Rozane Maria Dal Molin Pitol nasceu em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, em 17 de março de 1957. Filha de Victorino Angelo Dal Molin e Alice Maria Vanzin Dal Molin, que eram proprietários de um hotel no distrito de Cotiporã, desde criança Rozane revelava traços da vocação. Era ela a responsável por cuidar dos irmãos Roberto e Rosvaldo, enquanto os pais não estavam presentes. O desejo de fazer a diferença era nítido no olhar da criança que compartilhava o que havia aprendido: para distrair os irmãos, ela brincava como professora, simulando uma sala de aula, com quadro improvisado. No entanto, mesmo com origem distante de qualquer luxo, Victorino e Alice tinham convicção de que o legado deixado aos filhos, entre eles Rozane, era a educação.

Foi assim que ela seguiu por esse caminho, dividindo os afazeres de casa, o cuidado dos irmãos e a frequência rigorosa às aulas na Escola Municipal João de Souza, passando pelo Ginásio até formar-se. Casou-se em 21 de dezembro de 1974, com o então engenheiro agrônomo Valter Pitol, que iniciava uma carreira pioneira no Oeste do Paraná, como funcionário da extinta Acarpa, atual IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural). Logo Pitol tornava-se colaborador da Copacol e Rozane acompanhou os passos do marido, mantendo firme seu propósito de ajudar quem mais precisa.

Consciente da importância da educação como legado, Rozane percebeu que precisava agir e poderia ser uma agente transformadora da realidade. Foi justamente neste período em que – após formar-se em Magistério – passou a conciliar os afazeres de casa, do cuidado dos filhos e do marido com a educação, em 1977, tornando-se professora na Escola Theofânio Agapito Maltezo, em Cafelândia.

A brava atuação se destacou e teve o reconhecimento de todos, levando Rozane ao cargo de liderança notório, de diretora da instituição de ensino onde iniciou sua carreira, no ano de 1979. Continuamente as tarefas administrativas e a alfabetização, ela buscava aperfeiçoar os conhecimentos para tornar o movimento educacional efetivo na comunidade.

Em 1982, Rozane seguia com a determinação de qualificar os jovens que estavam ingressando o Ensino Médio. Tornou-se professora admirada entre os alunos pela aptidão em ensinar e também pelo carinho que tinha pelos mais humildes, agindo de igual para igual com todos. Em 2005, com cedência estadual, passou a exercer a função de secretária de Educação Esporte e Lazer do município de Cafelândia, até 2012. Em oito anos, além de cumprir com as obrigações legais do cargo, atuou como defensora da valorização dos educadores, com incentivos à formação contínua de quem atuava na função no período. Além disso, buscou incansavelmente investimentos em estruturas educacionais para estimular a frequência em sala de aula, bem como aumento do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que passou de 4,7 (logo que assumiu o cargo) e chegou a 6,6, em 2011 (último apontamento realizado antes de Rozane se afastar da função), média acima de outras cidades polo, como Londrina (5,5), Cascavel (5,8) e Curitiba (5,8). Os dados estão disponíveis no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

A notória atuação rendeu Menção Honrosa pela Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná) em reconhecimento ao compromisso com as políticas públicas de inclusão do aluno Portador de Necessidades Especiais no Ensino Regular, e pelos relevantes serviços prestados à Educação.

Cumprida mais essa missão em sua vida, em 2013, Rozane retornou ao estado como documentadora no Núcleo Regional de Assis Chateaubriand, onde permaneceu até o ano de 2016. Período em que contribuiu para a organização e as diretrizes administrativas dos municípios que compõe o órgão, prestando total dedicação à regularidade do processo educacional. Além disso, buscou qualificação constante, aperfeiçoando métodos e qualificando estratégias para colaborar na construção de projetos pedagógicos municipais, alguns deles relacionados a Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná).

Em 14/02/2017, diante de uma nova realidade educacional, com ampla experiência em gestão e formação educacional, Rozane retorna com cedência do estado para exercer a função de secretária de Educação e Cultura de Cafelândia.

Como resultado dessa dedicação, em 2023, Cafelândia foi reconhecida com o Selo Ouro do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada pelo Ministério da Educação, destacando o trabalho exemplar da Secretaria Municipal de Educação na alfabetização das crianças. Esta conquista reflete os investimentos do município em programas de apoio pedagógico, avaliações de alunos e formação de professores, contribuindo para o avanço das taxas de alfabetização no estado. Outro motivo de orgulho na trajetória de Rozane foi a aquisição da estrutura do Centro Municipal de Educação Infantil, Cmei João XXIII, que atende crianças de zero a cinco anos, com ampliação das salas de aula para melhor atender a comunidade.

Fruto da união de todos, da valorização do educador em sala de aula, bem como do investimento em estrutura física, Cafelândia alcançou nota no Ideb de 7,1, uma das maiores do Estado. Com esse patamar, a cidade com pouco mais de 20 mil habitantes vem atraindo profissionais de todo o País, graças à Copacol, que tornou-se uma grande empresa, formada por colaboradores que também tiveram o privilégio de estudar em escolas públicas do município mantidas com o propósito de elevar a formação, gerando oportunidades aos moradores.



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