Cooperadas da Frísia conhecem modelo de diversificação da Copacol que é uma referência para o mundo

Cooperadas e esposas de cooperados da Frísia Cooperativa Agroindustrial participaram de atividades de intercooperação na Copacol, com o objetivo de expandir o conhecimento referente ao modelo cooperativista e os impactos das ações no Oeste do Paraná. “Aqui elas tiveram a oportunidade de ver a diversificação de culturas que temos em nossa região e como o cooperativismo atuante da Copacol impacta na produtividade e consolidação dos produtores”, completa a assessora de Cooperativismo da Copacol, Elizete Lunelli Dal Molin.

A troca de experiências entre ambas cooperativas multiplica o conhecimento entre mulheres que atuam de maneira direta no desenvolvimento do campo. A Frísia completa em 1º de agosto 100 anos de existência (mais antiga cooperativa paranaense), com produção de predominante de leite, grãos e suínos. Já a Copacol, prestes a completar 62 anos de fundação (23 de outubro), atua com grãos, aves, peixes, suínos, leite, incentivando um modelo de diversificação no oeste do estado.

Durante a imersão, o grupo pôde conhecer os processos da Copacol, desde o campo até a indústria. Em Nova Aurora a visita começou pela Unidade Industrial de Peixes, onde 150 mil tilápias são processadas por dia. Em seguida, elas foram até uma das 271 propriedades que atuam com a atividade e também investe em turismo rural, da cooperada Márcia Roecker. “Participar de projetos assim não se trata apenas de conhecer outros lugares, mas também a integração com outras mulheres produtoras ou esposas de produtores, onde podemos trocar ideias, conhecer outras realidades, o que agrega no nosso dia a dia e também no nosso trabalho. Conhecendo a realidade das propriedades de outras cooperativas, temos um olhar do que podemos fazer para melhorar nossas propriedades”, comenta a agricultora de Tibagi, cooperada da Frísia, Renata Bierstker.

Elas também passaram por Jesuítas onde conheceram ações que mantém a tradição da cafeicultura, por meio das Mulheres do Café, que comercializam o Café na Lata: fonte de renda que nasceu em encontros do Grupo Feminino da Copacol e que contou com a participação do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural) do Paraná. “Vimos que o protagonismo feminino é muito forte na região, um exemplo são as Mulheres no Café, uma cultura não tão popular como antigamente, mas que com a força e união feminina. Com as famílias, essas mulheres lutam para manter a qualidade do produto e a tradição”, Ilda Aparecida de Oliveira, que trabalha com suinocultura na cidade de Castro, também cooperada da Frísia.