Lideranças das cooperativas que atuam no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro reforçaram modelo cooperativo como base para expansão sustentável e atuação próxima ao associado
Sob o olhar atento de mais de 500 participantes, a Central Sicredi PR/SP/RJ realizou mais uma edição do Summit Governança, nos dias 2 e 3 de julho, no Mabu Thermas Grand Resort, em Foz do Iguaçu (PR). O evento reuniu presidentes, diretores e conselheiros de administração e fiscais das cooperativas Sicredi que atuam nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
Com o objetivo de alinhar essas lideranças ao norte estratégico do Sicredi, o encontro reforçou a importância de manter viva a essência cooperativa, consolidar um modelo de negócio único frente ao sistema financeiro tradicional e reafirmar o foco no relacionamento próximo com a comunidade, na humanização do atendimento e no compromisso com o desenvolvimento local, através de projetos de apoio à educação, inclusão financeira, voluntariado e diversidade.
Durante o evento, foram promovidas reflexões sobre o presente e o futuro da governança, ressaltando a necessidade de comprometimento com esses valores para conduzir a instituição financeira em um cenário de constantes transformações. Representando a cooperativa Nossa Terra PR/SP, Bruna Neves, membra do Comitê Jovem e eleita como participante do Conselho de Administração no projeto da cooperativa Jovem Conselheiro, figurou o Painel Projetos de Impactos dividindo sua experiência durante os 18 meses acompanhando as decisões estratégicas da governança.
Roberto Rodrigues: cooperativismo é instrumento de paz
Um dos destaques do Summit foi a palestra do ex-presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Roberto Rodrigues, que emocionou o público ao contar histórias marcantes de sua trajetória. “Cooperativas incluem pessoas excluídas, e isto também é um fator de estabilidade. Cooperativas são um instrumento de paz e democracia, pois inclui quem está excluído e garante alimento, energia, emprego, renda e muitas outras coisas”, ponderou.
Cooperativismo no Brasil: o impacto da inclusão financeira
Superintendente no Sistema OCB, Tânia Zanella, abordou a importância do cooperativismo e o cenário político atual. “Enquanto os bancos tradicionais focam em cidades com mais de 8 mil habitantes, estamos em algumas cidades com menos de 2 mil habitantes”, exemplificou.
Chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (DEORF) do Banco Central do Brasil, Carolina Pancotto Bohrer revelou que, em 2024, mais de 157 municípios deixaram de ser atendidos por bancos tradicionais. Enquanto isso, o número de cidades com presença física apenas de cooperativas de crédito chegou a 469 no país.
A palestra “Um passo por vez: O Legado do Cooperativismo”, foi apresentada pelo historiador Paulo Soares da Casa Cooperativa, localizada em Nova Petrópolis (RS). Para fechar o evento, Luís Justo falou sobre o “Rock in Rio Business Model” e o quanto o encantamento tem a capacidade de conquistar e reter clientes. “Por isso, precisamos treinar e empoderar a equipe, permitindo que os colaboradores pensem grande, façam acontecer, com coragem, excelência e integridade. Todos na mesma direção, trabalhando duro para realmente surpreender", concluiu.
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