Univel assina convênio com a Ibrafe para desenvolvimento da pesquisa de leguminosas

O Centro Universitário Univel destaca-se novamente ao assinar mais um convênio de pesquisa e desenvolvimento, proporcionando benefícios significativos para os acadêmicos. Este novo acordo oferecerá oportunidades valiosas para os estudantes aplicarem esses estudos na aprendizagem prática, enriquecendo ainda mais a formação acadêmica e preparando-os para os desafios do mercado de trabalho.

Na última terça-feira (6), a Univel firmou um convênio com o Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), uma entidade nacional dedicada à produção, pesquisa e desenvolvimento de leguminosas, incluindo feijões, grão-de-bico, ervilha e lentilha. Este acordo representa um passo significativo para o avanço da pesquisa nessa área.

O Instituto Brasileiro do Feijão promove a pesquisa, a produção, a divulgação, no Brasil e no exterior e agora está avançando nessa cooperação com a Univel.

“Essa parceria visa favorecer o desenvolvimento do feijão, a pesquisa dessas linhagens, o desenvolvimento também no marketing, na divulgação do feijão e na utilização do feijão na gastronomia e nutrição. É um convênio pensando na forma educacional, essas pesquisas de desenvolvimento serão feitas na Univel com o apoio da Ibrafe, e daí entra junto com a Ibrafe, vai entrar Embrapa, Apex, o Instituto Agronômico de Campinas, que é o IAC, entre outros órgãos de pesquisa, então vamos unir todos eles em um único convênio”, afirma Paulo Tadeu, pró-reitor acadêmico da Univel.

Marcelo Eduardo Lüders, presidente da Ibrafe, expressa otimismo quanto aos benefícios que essa cooperação trará para o setor no Brasil. Ele ressalta a importância de Cascavel como potencial polo de produção de leguminosas e destaca a necessidade de formação de profissionais especializados, não apenas em agronomia, mas também em áreas como marketing e divulgação. Marcelo enfatiza a relevância do feijão como um "super alimento" e destaca seu impacto positivo na saúde da população, destacando a tendência crescente de consumo em diversos países, inclusive nos Estados Unidos, devido aos benefícios para a saúde que o feijão proporciona. “Por incrível que pareça, isso é possível se a gente pensar um pouquinho, nós entendemos que Cascavel pode ser um polo de produção, não só dos pulses, dos feijões, lentilha, ervilha, grão de bico, mas também pode ser um polo para extrapolar isso, levar as pessoas o conhecimento suficiente para que elas venham a ter um consumo maior, já que há uma preocupação hoje do Ministério da Saúde e das pessoas envolvidas nesse setor, com a diminuição de consumo”, ressalta.

Marcelo comenta que existe a necessidade de formar profissionais voltados a esta área, inclusive para o marketing e divulgação. É necessário que a população entenda o impacto que tem na saúde e na economia do Brasil quando você se refere ao setor da produção de feijões. “Eu acredito que cada vez mais os feijões podem vir a serem encarados um super alimento e algo que tem a ver com a saúde da população. Então, na medida em que nós temos essa percepção da população, cada vez mais nós vamos ver o aumento do consumo. Nós temos visto isso em vários países. É incrível, mas, por exemplo, Estados Unidos, com todo aquele desenvolvimento da indústria de ultraprocessados, está começando a aumentar o consumo per capita do americano em feijão. Por quê? Porque percebe a relação que tem de saúde, a relação que tem em evitar diabetes, em problemas coronários e tantos outros de uma boa alimentação”, finaliza.

A parceria entre a Univel e o Ibrafe representa uma oportunidade única para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento de leguminosas no Brasil, integrando diferentes áreas de conhecimento e visando o avanço tanto na produção quanto no consumo desses alimentos essenciais para a saúde humana.