Acadêmicos de Veterinária da Univel vivem imersão pela biodiversidade do Parque Nacional das Emas

Os estudantes do curso de Medicina Veterinária da Univel embarcaram, entre os dia 1 a 3 de dezembro, em uma jornada fascinante e enriquecedora no coração do cerrado brasileiro. Localizado em Chapadão do Céu, Goiás, o Parque Nacional das Emas tornou-se o palco de uma experiência transformadora para esses acadêmicos, oferecendo um mergulho direto na biodiversidade e na conservação da fauna local.

Considerado uma ilha de cerrado em meio a uma paisagem majoritariamente agrícola, o Parque Nacional das Emas desempenha um papel crucial na preservação de um dos biomas mais ricos do Brasil. Com o intuito de expandir seus horizontes além da sala de aula, os estudantes imergiram em um ambiente singular e completamente diferente de sua rotina acadêmica.

O objetivo primordial desta jornada consistiu na observação imediata da fauna selvagem em seu ambiente natural, combinada à assimilação de saberes fundamentais acerca da preservação do meio ambiente. “A visita ao parque teve como principal propósito a visualização de animais selvagens em seu habitat natural e aprender mais sobre conservação, o Parque Nacional das Emas é o maior parque de conservação do cerrado Brasileiro e possui uma fauna composta por mamíferos, aves e répteis imensa. Lá o estudo foi à campo, e emocionou diversos acadêmicos através dessa experiência única”, destacou a professora Juliane Sipp, que acompanhou os acadêmicos na viagem.

Durante a estadia no parque, os acadêmicos se envolveram em estudos de campo emocionantes. Além das trilhas diurnas e noturnas, que possibilitaram avistamentos incríveis de diferentes espécies, eles testemunharam um fenômeno raro e extraordinário. Entre os meses de outubro e novembro, o parque é agraciado pela Bioluminescência, um evento único no Brasil.

Este fenômeno é gerado por uma espécie específica de vagalume, que deposita seus ovos nos buracos dos cupinzeiros. Mesmo no estágio de larvas, esses vagalumes emitem uma luz brilhante para atrair insetos voadores, como as aleluias, como fonte de alimento.

"A experiência no Parque Nacional das Emas foi verdadeiramente transformadora. Presenciar a biodiversidade em seu habitat natural e testemunhar fenômenos como a Bioluminescência nos trouxe um entendimento mais profundo sobre a importância da preservação ambiental e da harmonia entre os diferentes seres vivos", compartilhou a acadêmica, Amanda Rafaella Carvalho.

Com essa viagem, os futuros médicos veterinários não apenas ampliaram seus conhecimentos, mas também reforçaram o compromisso com a conservação e o respeito à vida animal, consolidando uma experiência que certamente influenciará suas práticas futuras. “Após um ano letivo de muito aprendizado com aulas teóricas e práticas, nossa querida professora Juliane Sipp programou uma viagem ao Parque Nacional das Emas com a auxílio de pessoas especiais como nosso professor Luiz Vieira. Se pudéssemos definir em uma palavra esta viagem, seria ‘incrível’, todos os alunos tiveram uma experiência inesquecível e única. O cerrado marcou nossos corações e ficará para sempre guardado em nossa memória todos os momentos que tivemos, mas principalmente pelo fato de termos apreciado animais comumente vistos em cativeiro, sendo observamos por nós em vida livre, como por exemplo Arara- Canindé e Lobo Guará, além do fenômeno natural da bioluminescência. Isso me fez

sentir gratidão a Deus por criar uma natureza tão perfeita e por todo conhecimento adquirido ao longo dos anos com profissionais excepcionais que passam pela nossa vida acadêmica”, finalizou Amanda.