Para atualizar os avicultores sobre o atual cenário do mercado da carne de frango e ao mesmo tempo alinhar o sistema produtivo, a Copacol promoveu mais um ciclo de Reuniões Semestrais da Avicultura em Jesuítas, Formosa do Oeste, Goioerê, Nova Aurora, Cafelândia e Jotaesse. Além da equipe que compõe a integração Aves da Copacol, a Diretoria também participou dos encontros.
O superintendente comercial da Copacol, Valdemir Paulino dos Santos, apresentou o panorama para o mercado de carnes, os principais clientes, os volumes exportados, as demandas, os estoques do produto e as perspectivas para os próximos meses.
Nas questões de sanidade e de resultados no campo, o gerente da integração Aves da Cooperativa, Douglas da Silva, fez uma atualização dos números obtidos pelos cooperados, bem como das oportunidades que virão com os estudos e pesquisas por meio do CTA (Centro de Treinamento Avícola).
“Estamos em um ano difícil em relação ao mercado, mesmo assim, a Cooperativa proporciona suporte ao nosso produtor. Vamos continuar trabalhando em busca de melhores oportunidades, pois já tivemos momentos difíceis e superamos. Temos a expectativa que esse momento vai passar.
No campo o produtor está fazendo a parte dele, produzindo um produtor de excelente qualidade e, com isso, temos a expectativa que tudo voltará a normalidade”, destaca Valter Pitol, diretor-presidente.
MERCADO DE CARNE
Para onde vai o produto? Quais são os maiores clientes? Estamos atendendo as exigências do consumidor? Com larga experiência no mercado interno e externo de carne de frango, Valdemir Paulino dos Santos foi enfático em sua apresentação ao dizer que ao longo dos quase 30 anos de atuação no segmento, este está sendo o mais desafiador.
“Apresentamos aos nossos produtores como estamos chegando aos países que exportamos e da mesma forma a todo o território nacional. Apresentamos também algumas curiosidades e os pontos relevantes dos mercados, além do cenário de cada um, o que vivenciamos até aqui e o que teremos pela frente no último trimestre”, pontuou Paulino.
Dois fatores mencionados por ele que levaram a estagnação do mercado foram a pandemia, que desequilibrou as cadeias produtivas; e a China, que estabilizou a cadeia de suínos, voltando a ter uma grande produção e interferindo no consumo de frango. “O mundo se preparou para atender a China e agora ela não precisa de todo esse volume”, explica.
PRODUÇÃO E PREVENÇÃO
No setor produtivo os resultados são animadores, com bons índices zootécnicos. A gripe aviária ainda é a maior preocupação da cadeia produtiva. “O tema Influenza Aviária é muito voltado à prevenção, para que não chegue aos nossos plantéis. Mais uma vez mostramos nas nossas reuniões tudo aquilo que ele deve fazer para evitarmos essa doença”, destacou Douglas da Silva.
Outra preocupação da Cooperativa é com relação ao manejo de verão, período desafiador para a produção. “Mostramos os nossos resultados, onde estamos e onde podemos chegar. Com relação aos resultados zootécnicos, estamos em uma situação privilegiada, o que comprova a performance do nosso produto”.
INOVAÇÃO
Atividade que representa a maior fatia de faturamento da Cooperativa, a Avicultura passa por grandes mudanças. Para acompanhar a evolução tecnológica, o CTA é a base de conhecimento para equipe técnica e produtores. “Ele veio para gerar um diferencial competitivo para a nossa integração, para que o cooperado possa agregar valor à produção. Faremos vários cursos para otimizar todo o conhecimento necessário”.
INFORMAÇÃO
O cooperado de Cafelândia, Rodrigo Grigio, que participou da reunião enalteceu o papel da Cooperativa e a preocupação de apresentar ao produtor de como está sendo conduzida a atividade.
“Estamos na ponta do processo, por isso, temos que atender o consumidor com um produto de qualidade. Temos que entregar um frango bem terminado e, para isso, é importante sabermos primeiro das maneiras corretas de prepará-los e as atualizações do setor. A Copacol nos dá todo o respaldo”.