Acadêmicos da Univel de Medicina Veterinária realizam aula prática no Zoológico

A junção da teoria com a prática é um dos diferenciais do Centro Universitário Univel, os acadêmicos têm a oportunidade de aplicar os ensinamentos vistos em sala e vivenciar a profissão durante a graduação. Nesta quarta-feira (06) e na última segunda-feira (04) os acadêmicos dos 8.º períodos do curso de Medicina Veterinária realizaram uma atividade no Zoológico Municipal de Cascavel.

O trabalho prático faz parte da disciplina de Clínica Médica de Animais Selvagens, os acadêmicos desenvolveram um enriquecimento ambiental e aplicaram aos animais, a prática consiste em promover um ambiente mais próximo da natureza para os animais que vivem em cativeiros como, por exemplo, em zoológicos. Os alunos foram divididos em equipes e cada uma ficou com o enriquecimento de dois ou três animais, escolhidos pela Bióloga do Zoo.

O Zoo de Cascavel desenvolve um trabalho de conservação e pesquisa, de acordo com a Bióloga do Zoológico, Vanilce Oliveira, as parcerias com os alunos são fundamentais, pois fomentam o trabalho que já é feito pela equipe. “Tudo isso enriquece o nosso trabalho que é promover o bem-estar para todas as espécies, de ter esse olhar diferenciado, esse cuidado. A participação desses acadêmicos só agrega ainda mais no nosso trabalho diário”, comenta.

A líder da turma, Amanda Rafaella Carvalho, participou de uma equipe com cinco alunos, que ficaram responsáveis pelo macaco-prego e pelos crocodilianos. “Nós conversamos e planejamos como iríamos fazer os enriquecimentos e fizemos o trabalho com muito carinho, foi muito legal a interação dos animais com o grupo”, afirma.

Oitavo período do curso de Direito faz visita à Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro - Unidade de Progressão em Cascavel

Na última sexta-feira (01) os acadêmicos do 8° período do curso de Direito também tiveram uma experiência enriquecedora unindo teoria e prática, eles tiveram a oportunidade de visitar a (PIMP/UP) Penitenciária Industrial Marcelo Pinheiro - Unidade de Progressão em Cascavel.

Na ocasião, eles fizeram um tour pela estrutura, além de entender como funciona a rotina e as regras no local.

De acordo com a professora do curso de Direito, a penitenciária é uma referência de qualidade, de bons tratos, que oferece a população que por algum motivo tem liberdade privada, a possibilidade de ressocialização e de voltar para a sociedade com oportunidades profissionais e pessoais.

Ainda conforme a professora, a visitação é importante para os acadêmicos, pois aproxima de forma significativa a teoria com a prática vivenciada em um

estabelecimento prisional. “A realidade que foi mostrada é de forma exemplar perante ao que é observado em outras instituições que visam a privação de liberdade do cidadão. Os alunos saem detentores da realidade que para muitos é distante", afirma.

No local as Pessoas privadas de liberdade têm a oportunidade de trabalhar, estudar e ressocializar, a acadêmica Laiz Oliveira, afirma que a vivência com a realidade expôs uma visão diferenciada sobre o trabalho desenvolvido. “A visita trouxe uma experiência que antes não tinha sobre como seria o trabalho deles nas indústrias, a disciplina que a maioria deles possuem em querer a progressão, as várias possibilidades de aprendizado que vão do ensino fundamental até o ensino superior, sempre tendo a consciência que o estudo que pode mudar o próprio futuro de quem está privativo da sua liberdade”, afirma.

A acadêmica Paula Dias ressalta que a visita técnica é importante, pois traz a sensibilização com realidades distintas para trazer uma reflexão mais crítica tanto para a vida pessoal, quanto para a formação profissional. “A PIC foge da realidade de muitas prisões, pois demonstra certa organização e tem a questão de relacionar o sistema carcerário com os estudos e o trabalho. Claro, que a questão da violação de direitos no sistema carcerário precisa ser discutida, mas a PIC traz uma abordagem diferente para a progressão de regime, para que os presos possam desenvolver a sua rotina, socialização, estudo e trabalho. Os profissionais demonstraram comprometimento; e o local aparenta organização e rotina. Muitos graduandos não entram em contato com realidades diferentes. Vai para além de entrar em visitar uma prisão com a restrita finalidade acadêmica”, comenta.

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