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Homem que matou médico tem prisão preventiva, motivo do crime foi o pagamento de programa
O goioerense Guilherme da Costa Alves, 25 anos, que confessou ter matado o médico Renan Tortajada, 35, e do travesti Alexa Carlos de Goes, conhecido como Sabrina, por ter testemunhado o primeiro crime, disse durante seu depoimento que pertence à facção criminosa Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.
Considerado de alta periculosidade, Guilherme tinha a prisão preventiva decretada pela justiça por roubo na cidade de Umuarama.
O assassino teve o pedido de conversão de prisão em flagrante para preventiva na tarde desta segunda-feira (20).
O pedido foi expedido pelo magistrado Marcelo Pimentel Bertasso, juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Umuarama.
O promotor entendeu após depoimento de Guilherme, que a confissão feita e que a preventiva se faz necessário para garantir a aplicação da lei penal.
"A ação de Guilherme demonstrou extrema periculosidade, porque admitiu ele, em determinado momento de seu interrogatório, que, após a vítima cair, bater na cabeça no meio fio e começar a sangrar, notando que ela iria morrer, ‘terminou’ de matá-la a pedradas." Diz um trecho que cita o depoimento do assassino.
Guilherme também estava foragido da justiça com um mandando de prisão em aberto pelo crime de roubo.
O médico Renan Tortajada foi enterrado na tarde desta segunda-feira (20) em Maringá. Já a travesti Sabrina teve o corpo liberado pelo IML de Umuarama ontem e foi levada para Santa Cecília do Pavão, cidade próximo a Londrina.
O assassino confesso disse ter um encontro marcado e pedido dinheiro para a realização de um programa. Ele contou em depoimento que matou o médico após não receber o dinheiro combinado para realizar um programa. A confusão aconteceu no bosque Uirapuru, em Umuarama. Já a travesti teria testemunhado o crime e por isso foi morta a pauladas e teve o corpo jogado em uma estrada rural em Maria Helena.
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