O desenvolvimento do agronegócio caminha de maneira conjunta com a defesa e a recuperação do meio ambiente. O investimento na preservação ambiental faz parte do dia a dia da Copacol por meio de aproveitamento das energias renováveis, melhorias dos sistemas de tratamento de água e efluentes, bem como a redução da geração de resíduos.
As ações desenvolvidas pela Cooperativa foram apresentadas pela Diretoria Executiva ao diretor do IAT (Instituto Água e Terra), José Volnei Bisognin, recebido nesta sexta-feira pelo diretor-presidente Valter Pitol, o diretor vice-presidente, James Fernando de Morais, e o diretor secretário, Silvério Constantino.
Além do panorama de boas práticas, a empresa expôs investimentos em andamento, como a nova UPA (Unidade de Produção de Alevinos), em Quarto Centenário, com aplicação de R$ 60 milhões, além de projetos estabelecidos no cronograma de expansão da Cooperativa. “A Copacol é um exemplo na produção de alimentos e também no cuidado do meio ambiente: a Cooperativa tem práticas sustentáveis excelentes, que devem ser replicadas em todo o estado”, afirma Bisognin.
Para facilitar a liberação de outorgas de água na região referência brasileira em tilápicultura, está em andamento a implantação de um projeto inovador que contará com medidores de vasão dos maiores afluentes, com uma rede de monitoramento. “Dessa forma poderemos avaliar melhor a vasão que existe nas bacias hidrográficas da região”, destaca o presidente do IAT, que elogiou o modelo integrado de piscicultura pioneiro no Brasil. “Até a implantação da Unidade Industrial em Nova Aurora a realidade era uma – depois se tornou outra. Tivemos um empreendimento que necessitou de matéria-prima, aumentando o uso do recurso hídrico, os licenciamentos e expandindo economicamente a atividade”.
MEIO AMBIENTE
Preservar o meio ambiente integra ações anuais da Copacol. Ano passado foram 417 processos de licenciamento ambiental realizados para cooperados com apoio da Gerência de Meio Ambiente da Cooperativa. A área de reflorestamento mantida pela empresa chega a sete hectares de eucalipto. Dos resíduos gerados nos processos de produção, 84% são destinados para compostagem, 11% para reciclagem e 5% para aterros. Além disso, a Cooperativa investe em energias alternativas, como o sistema a biogás das UPLs (Unidades Produtoras de Leitões) de Central Santa Cruz e Formosa do Oeste; na UPL de Carajá está em andamento a implantação de uma Central de Bioenergia com o uso de biorreatores. “Mantemos um compromisso com a preservação das nossas riquezas naturais. Precisamos manter ações efetivas em defesa do meio ambiente para que possamos manter o desenvolvimento sustentável de onde vivemos”, afirma Valter Pitol, que agradeceu a visita do presidente do IAT.