Menina de 11 anos estuprada em Santa Catarina conseguiu abortar. Após ter o pedido negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer o caso gerou grande repercussão. Ministério Público Federal confirmou em nota que o Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) acatou a recomendação.
O hospital comunicou ao MPF, no prazo estabelecido, que foi procurado pela paciente e a representante legal e adotou as providências para a interrupção da gestação da criança.
Em relação aos demais termos da recomendação, serão avaliadas quais as providências a serem adotadas pela procuradora da República titular do 7º Ofício da Cidadania.
Em casos como esse o aborto é permitido no país, mas o hospital se recusou a realizar o procedimento. A justificativa é que as normas da instituição só permitem o processo com até 20 semanas de gestação. E a menina foi levada pela mãe ao hospital dois dias após a descoberta da gravidez, quando ela já estava na 22º semana.
A juíza que atende o caso ordenou que a criança fosse para um abrigo com o objetivo de protege-la do agressor e evitar que a mãe da vítima buscasse outros meios de fazer o aborto.
No vídeo a juíza tenta convencer a menina a manter a gravidez perguntando se ela "suportaria ficar mais um pouquinho". Na terça-feira (21) a Justiça determinou que a menina volte a morar com a mãe.
Fonte: Catve