Era uma despedida doída e silenciosa, cada contração muscular lancinava a carne da menina.
A inevitável partida do pai para uma longa viagem, martelou a semana toda na cabeça dela. E bastou ele virar a esquina, para ela se deitar no sofá e começar a tremer de frio. Para a mãe, era natural essa reação emocional, mas ficou mais gelada que ela ao colocar a mão na sua testa.
-Ela tá queimando em febre!
O sinal do celular sumiu e o pai não podia voltar e já estava longe. Manda mensagem pro pediatra, que responde prontamente: -Esse negócio de febre emocional não existe! Dê um antitérmico e um banho, que deve ser uma virose, por uma infeliz coincidência. E uma hora depois, persiste a febre.
Que só passou após uma chamada de vídeo com o pai, um pouco antes de embarcar no voo.
Existe um debate ainda inconcluso na ciência sobre o impacto, a importância e as características próprias do que se convencionou chamar de febre emocional.
E é sobre isso que irei tratar no próximo post, a ciência sobre a febre emocional.
O que você acha sobre essa febre emocional? Já vivenciou? Como foi?
Fonte: Instagram Pediatra Flavio
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