O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira, 20, em nota técnica, a redução do prazo para a aplicação da dose de reforço vacinal contra a covid-19 de cinco para quatro meses, e também anunciou a aplicação de mais um reforço — ou quarta dose — para pacientes imunossuprimidos.
No caso do grupo de pessoas com o sistema imunológico comprometido, o intervalo para a aplicação da nova dose será de quatro meses, a partir do primeiro reforço.
"Uma dose de reforço da vacina covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de quatro meses após a última dose do esquema vacinal [segunda dose], independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro [Comirnaty/Pfizer] ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral [Janssen ou AstraZeneca]", disse o ministério em nota técnica.
"Uma dose de reforço da vacina covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário [duas doses e uma dose adicional], que deverá ser administrada a partir de 4 meses", acrescentou.
O documento lista como imunocomprometidos pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/aids, entre outras.
No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia antecipado em suas redes sociais a redução de cinco para quatro meses o intervalo para a dose de reforço com o objetivo de ampliar a proteção contra a variante ômicron.
Fonte: Exame