“Essa data tem por finalidade sensibilizar toda a população sobre a prematuridade, que acomete 12% de todos os nascimentos no Brasil, em um número extremamente elevado de 15 milhões nascimentos prematuros ao ano em todo o mundo”, disse a coordenadora de enfermagem da UTI e UCI Neonatal, Rosilene Berres do Huop, que pertence à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Os dados, segundo ela, fazem com que o novembro roxo incentive que a prematuridade seja discutida em âmbito mundial.
Como comemoração, os bebês internados no Huop vestiram a cor e esbanjaram beleza e amor em fotos, em uma manhã de muita emoção e alegria entre a equipe e as mães, que também participaram. Para a sessão, os profissionais das unidades confeccionaram um body personalizado e ainda ofereceram o suporte para os pequenos, com todo o cuidado e carinho necessários, sem que atrapalhasse a rotina dos bebês.
A recordação em fotos foi feita pela Assessoria de Comunicação do Huop, que seguiu as recomendações para evitar o contágio da Covid-19.
“Dessa forma, a equipe homenageou os prematuros e buscou sensibilizar colaboradores e sociedade em geral nesta causa nobre e importante, onde todos os anos um tema é discutido”, comentou Rosilene.
Para as mães também é importante, para que possam lembrar sempre de como os filhos são verdadeiros guerreiros e que a força vem delas. "É muito bom passarmos dias assim, diferente. Ter uma sessão de fotos no hospital, eu como mãe não aguento e até choro de emoção”, disse Elisângela Maria dos Santos, mãe de José Daniel.
REFERÊNCIA NA REGIÃO
A UTI Neonatal e UCI do Huop é referência em toda a 10ª Regional de Saúde, que tem sede em Cascavel e abrange 25 municípios. Anualmente são internados, em média, 200 bebês na UTI e 400 na UCI. “A neonatologia do hospital é referência para toda a região desde 1996, e desde então a equipe interdisciplinar atua sempre buscando a qualidade da assistência e a melhor qualidade de vida desses pequenos”, disse Rosilene.
Com muito trabalho e dedicação, a equipe alcança resultados positivos de forma humana e bem estruturada. “São 10 leitos de atendimento em cada uma das unidades, com todo o suporte da equipe multiprofissional nos primeiros anos de vida”, explicou a coordenadora de enfermagem.
HUMANIZADO
Todo esse trabalho da equipe é reconhecido pelos familiares. O pequeno José Daniel, filho da Elisângela Maria dos Santos, nasceu de 34 semanas, no dia 05 de novembro. Nas últimas semanas de gestação, a mãe esteve no Huop quase todos os dias, e por conta de intercorrências na gestação precisou fazer a cesárea. E foi no hospital que José Daniel começou a luta pela vida. “Ele é um guerreiro”, disse Elisângela.
Além de todo o tratamento e recuperação física, existe algo que não pode faltar nesse período, e o hospital faz o possível para que os bebês tenham: o contato com a mãe. Após o nascimento, José Daniel teve que passar por uma cirurgia no intestino. Por isso, Elisangela não pôde pegá-lo por alguns dias. Quando essa proximidade foi retomanda, emocionou a UTI Neonatal.
“Desde que ele fez a cirurgia, essa é a primeira vez que tenho contato com ele assim de pertinho. Para mãe não tem nada melhor do que isso”, contou.
O Huop se preocupa também com as mães que passam por esse momento e, por isso, na UTI e UCI elas podem acompanhar os bebês, justamente para manter esse contato afetivo. Elisângela agradece todo o carinho da equipe, desde as enfermeiras que estão sempre nas unidades, até zeladoras, cozinheiras, a quem não vê todos os dias. “Só tenho a elogiar o hospital inteiro, tudo feito com muito carinho”, finalizou.
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