Não haverá público prioritário (no começo da aplicação da segunda dose, foram priorizadas pessoas com mais de 60 anos, com comorbidades e trabalhadores da saúde). " A sequência é: completou 5 meses, recebe a dose de reforço", disse Marcelo Queiroga. Segundo ele, a recomendação é para a população receber a dose de reforço de uma vacina diferente da aplicada nas duas primeiras doses. "É preferencial uma plataforma diferente da usada para imunização primária", afirmou o ministro. Queiroga disse ainda que há a possibilidade de o Ministério fazer mutirões para ampliar o horário de atendimento nos postos de saúde, mas que isso, em um primeiro momento, vai depender das prefeituras.
Segundo Rosana Melo, 10.761.591 doses de reforço já foram aplicadas no país, o que representa 56% do público-alvo até então, a população acima dos 60 anos e os trabalhadores da área da saúde.
O Ministério identificou que a faixa etária entre 25 e 34 anos é a que menos procurou a segunda dose. "Isso é causado por vários fatores, entre eles a não informação adequada em relação a efeitos adversos. Muitos estão voltando a trabalhar e têm dificuldade de ir à unidade para se vacinar. Temos múltiplas estratégias para fazer para reduzir essa quantidade", disse Rosana Melo. Atualmente, de acordo com a secretária, 21.116.932 pessoas estão aptas a tomar a segunda dose em todo o país.
Na campanha de Mega Vacinação, os postos de saúde ficarão abertos aos sábados e em horários alternativos, para atender a população que trabalha em horário comercial. O Ministério anuncioiu ainda que tem duas negociações em andamento para comprar mais doses das vacinas.
Segundo o ministro Marcelo Queiroga, o principal alvo da campanha será a região Norte. "Temos uma atenção especial à região Norte, uma região geograficamente desafiadora e que teve problemas sérios na primeira onda e na segunda".
A previsão é que o país precisará de 340 milhões de doses em 2022. "Temos o remanescente de 134 milhões", disse Queiroga. "Temos com a Fiocruz uma tratativa para mais 120 milhões de doses, a Fiocruz terá capacidade para produzir 40 milhões de doses por mês. E teremos no mínimo mais 100 milhões de vacinas da Pfizer. Em relação a 2022 estamos seguros".
Fonte: Bem Paraná
