Com 80,2% de vacinados no Paraná, Beto Preto diz que fim de uso de máscara em espaços abertos está em estudo

O Paraná recebeu mais um lote de 161.460 mil doses de vacina contra Covid-19 da Pfizer nesta manhã de segunda-feira, 8 de novembro. O Secretáriio de Saúde, Beto Preto, que esteve presente da entrega das doses feita no Centro de Medicamentos do Paraná (Cimepar), disse que 80,2% dos adultos paranaenses, com mais de 18 anos já estão com o esquema completo de vacinação.

"O nosso foco é vacinar e manter as medidas não farmacológicas. Já estamos pensando como seria essa flexibilização, como por exemplo, nas áreas abertas, mas vamos ver ainda como será isso detalhadamente no futuro", pontuou.

Ele ressaltou que esse porcentual é muito próximo dos 85% colocados como ponto para se repensar as medidas sanitárias adotadas pelo estado no enfrentamento da Covid. "E se, seguirmos vacinando dentro do ritmo que estamos, devemos chegar a esse ponto até o fim do mês", afirmou. Beto Preto ressaltou que, uma vez atingido esse ponto, será possível seguir as orientações do governador Carlos Massa Ratinho Junior para que se faça a flexibilização das medidas

"Desde que não tenhamos novos casos e aumento do número de leitos com casos de Covid nós poderemos pensar nessa flexibilização", disse. Beto Preto ressaltou que a vacinação entre os adolescente, de 12 a 17 anos, está em 56,88% com a primeira dose. Ainda conforme o secretário, o Paraná já atingiu a meta de vacinação do Ministério da Saúde, com base na estimativa do IBGE. "Estamos com 102% dos vacinados o que mostra que as planilhas do IBGE estavam defasadas", disse.

Calendário 2022

Beto Preto ressaltou que a vacinação seguirá e, para 2022, conforme as orientações preliminares do Ministério da Saúde, as pessoas acima de 60 anos e imunosuprimidas deverão tomar duas doses de vacina contra a Covid. Já para os demais, de 18 a 60 anos, há a previsão de apenas uma dose.

Ele ressaltou que a cobertura vacinal do Paraná e do Brasil está muito boa e acima de outros países, principalmente, de alguns países do leste europeu onde a cobertura vacinal não passa dos 20% e os casos tem apresentado um forte crescimento.

A respeito dos leitos de UTI, Beto Preto disse que alguns devem ser desativados, mas outros serão mantidos. Os leitos de UTIs serão necessários para outros casos, como por exemplo, o de vítimas acidentes de trânsito que voltou a crescer com o fim do toque de recolher.

O secretário afirmou que um estudo irá apurar daqueles internados, quantos não foram vacinados. "Estamos fazendo um levantamento para ver quem tomou e quem não tomou. E para quem não tomou, por opinião própria, que é legítimo, nós iremos insistir para que mudem de ideia e se vacinem", disse ressaltando que aesar da circulação comunitária estar menor, o vírus ainda esta circulando em nosso estado.