A Influenza Aviária é uma doença grave e causa preocupação para o agronegócio mundial. Para ser livre da doença, o Brasil tem adotado medidas importantes para evitar qualquer foco e manter a ótima qualidade da carne de frango comercializada no mercado interno e também para a exportação.
Na Copacol, essas medidas são levadas a sério por toda a equipe técnica e também pelos avicultores, que precisam atender as exigências de bioseguridade para garantir a excelência na atividade, como fazer a manutenção dos equipamentos utilizados na atividade, assim como reformas em cercas e telas anti-pássaros.
O supervisor da integração avícola, o veterinário André Marca, destacou vários pontos importantes que os produtores precisam ficar atentos, como proibir a entrada de pessoas estranhas nos aviários, evitar viagens para países que tenham registros da doença, como a Austria, Croácia, Alemanha, França, Coreia do Sul e Japão.
"O produtor precisa tomar todo tipo de cuidado preventivo, como por exemplo fazer o vazio sanitário, caso tenha viajado para outros países que tenham ocorrência da doença. É necessário evitar o contato com as aves dos aviários por um período mínimo de 10 dias e ainda desinfetar todos os utensílios e materiais utilizados durante a viagem", explicou André.
Além disso, é importante o produtor utilizar roupas exclusivas para entrar nos galpões e realizar os manejos diários, não compartilhar qualquer tipo de equipamentos e manter uma caixa com cal virgem na entrada da área de serviço e também na entrada dos aviários, para desinfetar os calçados.
"São ações simples, mas eficientes e contribuem para reduzir todos os riscos de contaminação, com todas essas práticas de bioseguridade, o produtor estará protegendo as aves da Influenza Aviária e preservando a sustentabilidade da produção e exportação da carne de frango da Copacol e do Brasil", finalizou André.