Portal O Novo Oeste - Agroinovação: Oeste projeta salto de desenvolvimento e inovação
Portal O Novo Oeste
prefeitura Jesuítas
Cobb
Cresol
Copacol Supermercados

Agroinovação: Oeste projeta salto de desenvolvimento e inovação


07/10/2016

Um projeto que poderá abrigar 570 empresas inovadoras, gerar mais de 14 mil empregos e movimentar R$ 1,7 bilhão por ano, além de gerar R$ 340 milhões em impostos. Esses são alguns dos números de um projeto que se apresenta como a evolução de um parque sob gestão da Fundetec, a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Cascavel. O projeto de agroinovação do Oeste do Paraná foi apresentado na noite de quinta-feira, na Acic, e reuniu líderes da política e empresários, entre eles o prefeito Edgar Bueno e o prefeito eleito Leonaldo Paranhos.


O presidente da Fundetec, João Cunha Júnior, informou que o parque, que envolverá toda a região, tem por finalidade agregar valor ao salário por meio da tecnologia, da inovação e do compartilhamento de conhecimentos. O projeto é o primeiro do gênero no País e há dois anos tem sido debatido e amadurecido pelo Sebrae e pelo Certi, o Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras. A apresentação da proposta foi feita pela gerente de projetos do Certi, a doutora em engenharia Eliza Coral.


O projeto é de transformar a área da Fundetec, na BR-277 saída para Curitiba, como um ambiente para a instalação de empresas inovadoras, que promova a pesquisa e a inovação e se transforme em uma espécie de usina de novas ideias, tecnologias e produtos. Cascavel e região, com essa ferramenta, se coloca ao lado de grandes revoluções transformadoras do mundo, que fomentam parques tecnológicos, incubadoras e mecanismos de desenvolvimento por meio do conhecimento e da busca do novo. A meta é de inserir tecnologia em processos produtivos já consagrados na região e o principal deles é o agronegócio.


A doutora informou sobre as etapas que conduziram à elaboração do projeto. Dos estudos, reflexões e diagnósticos já elaborados que indicam segmentos e áreas que podem ser potencializados. Um dos trabalhos observados é o do Oeste em Desenvolvimento, que identifica cadeias econômicas, gargalos que precisam ser superados e potenciais. As análises observaram também vocação, oportunidades, potenciais e macropolíticas. A junção desses dados, com as características da agroinovação, aponta caminhos para que o parque sugerido, que pode ser constantemente melhorado, possa sair do papel.


 


Áreas prioritárias


O Parque de Agroinovação prioriza, inicialmente, cinco áreas prioritárias ligadas ao agronegócio dos 50 municípios do Oeste: ciências agrárias, bioenergia, biotecnologia, computação e tecnologias para o agronegócio. São objetivos, segundo Eliza Coral, fazer do parque articulador dos desafios tecnológicos da cadeia do agronegócio na região, oferecer infraestrutura laboratorial para o desenvolvimento de produtos e serviços, atrair empresas de alta tecnologia, fomentar a criação de empresas inovadoras e atrair conhecimentos de ponta no agronegócio. E tudo com o suporte de um modelo jurídico que garanta segurança a todos os que estiverem envolvidos no projeto.


A doutora informou que o conceito pretendido é único no Brasil e consolidará ainda com mais força a marca do Oeste como referência do agronegócio nacional. A estrutura dará suporte e criará ambiente para o desenvolvimento de startups, empresas inovadoras, aceleradoras e incubadoras. Haverá intensa aproximação com instituições de pesquisa e centros de ensino, como Unioeste, e outras. O parque contará com centros de inovação, laboratórios especializados, showroom de soluções das empresas lá instaladas, central de serviços tecnológicos e escritórios de projetos e de negócios.


 


Investimento


Para colocar em prática o projeto de estruturação serão necessários R$ 37 milhões, divididos em três etapas. O dinheiro vai ser destinado à infraestrutura básica (vias, sistemas elétricos, terraplenagem), implantação de aspectos urbanos e viários modernos, além de instalar ciclovia em todo o parque. A capacidade construtiva no local (Fundetec tem 143 hectares) é de um milhão de metros quadrados. A área comporta 107 lotes, desses 85 destinados a empresas. Há possibilidade da construção de vários edifícios e apenas um deles poderá abrigar 60 empresas.


A previsão de receita de R$ 1,7 bilhão por ano considera projeção conservadora, de construção de apenas 200 mil metros de área física. "Mas o potencial é para muito mais", diz Eliza Coral. O gerente regional do Sebrae, Orestes Hotz, afirmou que o potencial de crescimento do Oeste é enorme. "Um parque com um ambiente propício vai atrair empresas até do exterior e contribuir para passo determinante à Cascavel do futuro". O prefeito Edgar Bueno disse que o projeto está aberto ao debate e pode ser melhorado. "Não é de um governo e sim de uma região que quer e merece crescer".


A desburocratização, a criação de SPEs (Sociedades de Propósito Específico) e a venda dos terrenos criam ambiente para fazer o projeto dar certo, afirmou Edgar. O prefeito eleito, Leonaldo Paranhos, também participou da reunião e afirmou que o projeto merece respeito e atenção. "Todos queremos Cascavel como uma cidade bonita, organizada e inovadora". O presidente da Acic, Alci Rotta Júnior, entende que a proposta vai ter o apoio irrestrito de todas as entidades e forças que compõem o setor produtivo local e regional.


Crédito: Assessoria


elizacerti


A doutora Eliza Coral, gerente de projetos da Fundação Certi


joaocunhaoutubro2016


O presidente da Fundetec, João Cunha Júnior: olhos no futuro


orestesoutubro2016


O gerente regional do Sebrae é Orestes Hotz


paranhosoutubro2016


O prefeito eleito, Leonaldo Paranhos: projeto merece respeito e atenção


edgaroutubro2016


Iguaçu seguros
Unimed Cascavel lugar da unica
BioNova
Puppo
Bortolato
Domínio Construção e Reformas
Center
Consultec
Coopercaf
Juliano
Solsten Solar
Univel
Cobb 2
Frimesa
Cresol
Unimed
Trevisol
mercado Oliveira
Unica antiga unimed
Papa léguas
Odontosan
Copacol Supermercados