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Voluntárias transformam camisas e gravatas em roupas infantis para doar


18/05/2021

Voluntárias transformam camisas e gravatas em roupas infantis para doar

Pensando na sustentabilidade e na solidariedade, voluntárias resolveram transformar camisas sociais e gravatas em roupas infantis para doar, em Curitiba. O objetivo delas não é simplesmente repassar algo já usado, mas entregar algo feito especialmente para as crianças em situação de vulnerabilidade social.

"A ideia é reaproveitar esses itens de difícil descarte e ainda ajudar quem precisa. Uma camisa e uma gravata não seriam aproveitadas da mesma forma inicial depois de usadas, mas se transformadas em uma nova peça podem ter um destino feliz para alguém. O que iria ficar parado ou até ir para o lixo, ainda conseguimos ajudar o meio ambiente", comenta Valéria Padovani.

A voluntária, que é advogada, professora e delegada aposentada, conta que a ideia do projeto surgiu na volta de uma viagem que fez há quatros anos para a África. Valéria diz que ela e a amiga levaram 700 vestidos para o país, mas de outros tecidos e materiais.

"Na volta tivemos a ideia de criar o grupo 'Quem Costura a Alma Cura'. Somos em cinco amigas que coordenam, cada uma com uma função diferente, mas também temos outras pessoas que auxiliam nas costuras. Desde o começo sempre foi tudo pensado na beneficência. Eu tenho 42 anos, mas tem voluntárias de todas idades. Uma delas tem 92 anos", comenta Valéria.

Parceria na arrecadação

Em fevereiro, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Paraná (OAB-PR) lançou o projeto "Moda, Sustentabilidade e Solidariedade", com o apoio da Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná (CAA-PR) e da Comissão de Assuntos Culturais da seccional, para arrecadar camisas e gravatas usadas para transformá-las em roupas infantis.

Uma das ONGs parceiras do projeto é a da Valéria, a 'Quem Costura a Alma Cura', e a outra é a "Pontos com Amor".

"A vice-presidente da OAB-PR, Marilena Winter, é minha amiga e já conhecia meu projeto, então juntamos as forças para fazer algo maior. Do meu grupo, sou eu que recolho as peças doadas e distribuo para minhas colegas. Dessa forma, elas não precisam sair de casa por causa da pandemia", explica Valéria.

A advogada afirma que todas as roupas confeccionadas pelas duas ONGs serão entregues em outubro, para o Dia das Crianças. O objetivo do grupo dela é que até lá elas transformem mais de 1 mil peças.

"Não tenho ideia de quantas roupas infantis já fizemos, mas tem um modelo mais bonito que o outro, nenhum é igual e isso é o que faz ser mais especial. Cada peça tem um bordado, uma aplicação diferente, uma cor, um tamanho"

Valéria ainda conta que é com as camisas sociais que é feita a maior parte da nova peça. Elas usam moldes de papel para fazer os diferentes modelos, cortam e tudo vai criando forma. Depois, com as gravatas doadas, elas customizam as peças fazendo detalhes coloridos e únicos.

"Como normalmente a primeira coisa que estraga das camisas é o colarinho, essa é a única parte que dificilmente usamos, mas o resto vai tudo. Das mangas fazemos as bermudas para os meninos, aproveitamos os botões, os bolsos, e assim vai", comenta.

Contudo, mesmo que a campanha de arrecadação já esteja em andamento desde fevereiro, as doações estão baixas e, por isso, as ONGs têm receio de não conseguir atingir a quantidade que esperam até outubro.

"Não é toda semana que tem peças lá para buscar. As doações estão baixas. Uma amiga minha tem uma empresa de turismo e conseguiu arrecadar umas camisas sociais que os funcionários não usavam mais e também não tinham para quem doar. Desejamos do fundo do coração que com a chegada do frio as pessoas mexam nos armários e tirem aquilo que está em bom estado mas não querem ou não estão precisando mais", afirma Valéria.

Para quem quiser doar camisas sociais e gravatas pode ir até a OAB-PR, que fica na Rua Coronel Brasilino Moura, número 253, no bairro Ahú.

'Faz mais bem para nós'

A voluntária conta que nos anos anteriores, no inverno, o grupo fazia também ponchos de soft paras as crianças carentes e também kits maternidade para bebês, com tiptop, manta, cueiro, casaquinho, luva e touca.

"Tudo sempre foi feito para doar a quem precisa. Cada vez a gente procura doar para um lugar diferente: Instituto AMA, Associação do Caximba, Tatuadora, Instituto das Irmãs Franciscanas da Divina Misericórdia, Hospital Erasto Gaertner, Pequeno Príncipe, Maternidade Victor Ferreira do Amaral, etc".

Valéria ainda diz que apesar de às vezes ser mais difícil, já que o projeto é mantido apenas com doações e com dinheiro das voluntárias, nunca faltou dedicação e amor.

"Fazer o bem para o outro, faz mais bem para nós. Como é gratificante ver cada sorriso, cada olho brilhando. E também como é bom conseguir manter nosso trabalho sempre com amor, carinho, pensando na vida deles e também na sustentabilidade", conclui ela.

Fonte: G1


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