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PR investe na produção de tilápia e se torna referência nacional


28/06/2016

Apesar de ser uma atividade relativamente recente, o Paraná já se tornou um dos líderes no cultivo de peixes, com destaque para a tilápia, que responde por 85% da produção nacional e 77% do estado. Somente em 2015, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), estima-se que a produção de pescado atingiu cerca de 91 mil toneladas, 19% acima de 2014. Para este ano, a expectativa é que o volume chegue a 110 mil toneladas, um aumento de 22%.
Apesar de ser uma atividade relativamente recente, o Paraná já se tornou um dos líderes no cultivo de peixes, com destaque para a tilápia, que responde por 85% da produção nacional e 77% do estado. Somente em 2015, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), estima-se que a produção de pescado atingiu cerca de 91 mil toneladas, 19% acima de 2014. Para este ano, a expectativa é que o volume chegue a 110 mil toneladas, um aumento de 22%.
A cooperativa também é a única com o sistema de produção integrado. A Copacol fornece assistência técnica, ração, os peixes e também faz a retirada das tilápias para o abate. Atualmente são 150 produtores integrados. "A ideia é criar novas oportunidades e ampliar a renda do cooperado. Os desafios são grandes, mas há uma expectativa muito boa de crescimento do consumo, tanto no mercado interno quando para exportação", explica o presidente da Copacol, Valter Pitol.
Segundo a economista da Embrapa Pesca e Aquicultura, Andrea Pizarro Muñoz, a piscicultura precisa de uma maior integração da cadeia para aumentar a oferta para o mercado interno e externo. "Com um apelo cada vez maior pelo consumo de peixe devido aos benefícios à saúde, a demanda é crescente, mas a produção local, apesar do bom ritmo de crescimento, não atende às necessidades de consumo. O produto ainda é caro ao consumidor", ressalta Andrea. Atualmente o quilo do filé de tilápia é vendido no varejo a R$ 34,35, mais caro que a maioria dos cortes de carne bovina. Há um ano, o produto custava R$ 29,31.
"É um modelo de negócio que está em crescimento, mas ainda tem muito a se fazer. Precisamos de uma cadeia mais organizada não apenas através da integração, mas também com novos frigoríficos. Além disso, é importante fomentar o consumo e aumentar a capilaridade da nossa produção", afirma o técnico do Deral, Edmar Gervásio.


Licenciamento é entrave para setor


Andrea CôrtesDe acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a produção mundial de peixes é de 158 milhões de toneladas e o Brasil responde por menos de 1% desse total. Apesar de ser um dos setores que mais cresce em comparação às outras cadeias de carnes, para o secretário executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros, o país precisa criar uma política pública nacional para incentivar o setor que registrou um déficit na balança comercial de US$ 1 bilhão em 2015.
"Nosso maior entrave para o crescimento da produção é a burocracia dos licenciamentos. E os produtores só conseguem acesso a crédito se tiverem licenciamento ambiental. Hoje, todos os investimentos são alavancados com recursos próprios", afirma .
Para facilitar o procedimento e incrementar a produção, desde 2013, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) dispensou o licenciamento ambiental para tanques escavados de até 20 mil m² ou com produção inferior a cinco mil quilos por hectare/ano. O produtor também deve estar inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e sua propriedade fora de áreas de preservação permanente (APPs). "O Paraná tem 22 mil famílias de pequenos piscicultores e a nova resolução vai contribuir para a geração de renda desses produtores", afirma o engenheiro de pesca do IAP, Taciano Maranhão.
A autodeclaração, feita nas unidades regionais do IAP, estará disponível pela internet nos próximos 30 dias. Desde 2011 já foram emitidos mais de 2 mil licenças no Paraná. "Se der certo vamos tentar replicar em outros estados", explica Medeiros.
Fonte: Gazeta do Povo

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