A Secretaria Municipal de Agricultura em parceria com a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária): informa que está em vigor, desde o dia 1º de novembro, a segunda etapa anual da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa. A meta é vacinar 100% do rebanho bovino e de búfalos de todas as idades, avaliado em 9,15 milhões de cabeças no Paraná.
A campanha tem o período de um mês, prossegue até o dia 30 de novembro, e a Adapar esta acompanhando e intensificando a fiscalização do cumprimento da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa de todos os rebanhos neste período.
As vacinas estão disponíveis no mercado e a recomendação é que a vacinação e a comprovação sejam feitas o mais rápido possível. Para comprovação da vacinação, o produtor deve preencher o comprovante de vacinação, relacionando a quantidade de animais existentes na propriedade e de animais vacinados, por sexo e por idade. Depois entregar essa comprovação nas Unidades Locais de Sanidade Agropecuária da Adapar junto a Secretaria Municipal de Agricultura de Cafelândia. Recomendamos ao produtor e pecuarista que vacine e comprove a vacinação do rebanho o quanto antes. Ao final do prazo da campanha, o produtor que não vacinar será autuado e poderá ser multado. Para quem tem até 10 cabeças na propriedade, a multa será de R$ 799,00. E para quem tem acima dessa quantidade, a multa será de R$ 79,90 por cabeça não vacinada.
Na última campanha, em maio de 2015, foram vacinados os animais de zero a 24 meses de idade e o índice de vacinação atingiu 97%. Os índices de vacinação contra febre aftosa no Paraná nos últimos anos estão acima de 95%, considerado adequado, em Cafelândia ficamos com um percentual de 93%, mas queremos atingir 100% e para isso contamos com a colaboração do agricultor para que não deixe de vacinar seu rebanho que é a proteção do seu patrimônio.
A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda causada por vírus, é bastante contagiosa, e atinge os rebanhos de bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos, causando grandes prejuízos na exploração da pecuária. Os países e áreas livres de febre aftosa estabelecem fortes barreiras à entrada de animais, ou derivados, de regiões com febre aftosa. Assim, basta apenas a incidência de um foco da doença para ocorrer restrição ao mercado internacional, e até mesmo ao mercado nacional, já que animais e produtos de origem animal ficam proibidos de serem comercializados, com efeitos negativos sobre a pecuária e na economia do País, com graves consequências sociais.