Com os leitos lotados, tanto na rede pública quanto na particular, doentes estão se acumulando entre enfermarias e pronto-socorro dos hospitais até que uma vaga apareça, mas nem sempre ela vem.
No Hospital do Coração em Cascavel gestores relatam estar recebendo diversos pedidos por leitos pela rede particular e a informação tem sido sempre a mesma: “não há leitos, não há mais o que se possa fazer”.
O que potencializa o desespero de quem precisa de um leito é o fato de a rotatividade ser extremamente baixa. Para se ter ideia, cerca de 70% dos pacientes que entram em uma UTI covid ficam nela por mais de um mês. Apenas 30% acabam tendo rotatividade, ou por altas hospitalares ou por falecimentos.
Nesta manhã, segundo boletim da Central de Leitos, 99,63% das UTIs covid estavam ocupadas na macrorregião. Eram 7 leitos para 37 pacientes precisando delas naquele horário. À tarde esse panorama já mudou e gestores ouvidos pelo Portal24 reforçam que não há leitos vagos e a fila daqueles que precisam só cresce.
Se um deles abre, é imediatamente preenchido com um paciente que o aguarda. Aílton Santos.